Por Alexandre Lana Lins
A novela Caminho das Índias, da Globo está chegando à reta final atingindo bons índices de audiência. Dando picos de 55 pontos. Isso é um excelente índice no meio de tanta concorrência. Mas ter um crescimento nos pontos de audiência é comum na reta final de uma história, claro, se ela prender os telespectadores.
Quando a novela começou, ela prometeu ter um grande diferencial. Que seria a história da Índia e seus costumes. Porém, o enredo longo deixou a novela fraca. A infantilidade dominou alguns personagens e a história se tornou um pouco cansativa. Manteve a média de 40 pontos nesses sete meses de exibição e, assim, obteve um público fiel. Caminho das Índias repetiu elementos que a autora Glória Perez usou nos sucessos O Clone e América, mas parece que perdeu um pouco a mão para contar histórias que poderiam ser mais exploradas. Como, por exemplo, a esquizofrenia do Tarso e a mudança de identidade de Raul.
De qualquer forma, Glória Perez contou uma história e prendeu a atenção dos telespectadores. E ela conseguiu essa façanha tratando um câncer. Revendo a história de vida da autora, percebemos que ela é uma heroína. Perdeu dois filhos, o marido, enfrentou a guerra judicial contra os assassinos da filha Daniela Perez e sempre se manteve na ativa. Escrevendo. Ao considerar tudo isso, Glória Perez é uma vencedora por não deixar se abater e continuar com o seu trabalho.
Talvez a luta da autora contra o câncer, que já está sendo tratada e está bem, a fez perder um pouco o rumo de Caminho das Índias. Bordões, cenas cansativas e dancinhas encheram a novela. Mas, agora na reta final, isso tudo pode mudar. Desfechos são sempre mais interessantes. O final feliz de uma novela nos preenche a alma, contra os finais infelizes de tanta burocracia, violência e a política de nosso País.
Não é fácil escrever mais de 40 páginas por dia e manter uma história por 203 capítulos. Talvez, isso teria que ser revisto. Se Caminho das Índias tivesse metade desses capítulos, a história seria mais ágil. E agilidade é o que as diferentes mídias estão oferecendo para nós. Assim, talvez seja hora de mudar alguns conceitos na mídia televisiva.
Quando a novela começou, ela prometeu ter um grande diferencial. Que seria a história da Índia e seus costumes. Porém, o enredo longo deixou a novela fraca. A infantilidade dominou alguns personagens e a história se tornou um pouco cansativa. Manteve a média de 40 pontos nesses sete meses de exibição e, assim, obteve um público fiel. Caminho das Índias repetiu elementos que a autora Glória Perez usou nos sucessos O Clone e América, mas parece que perdeu um pouco a mão para contar histórias que poderiam ser mais exploradas. Como, por exemplo, a esquizofrenia do Tarso e a mudança de identidade de Raul.
De qualquer forma, Glória Perez contou uma história e prendeu a atenção dos telespectadores. E ela conseguiu essa façanha tratando um câncer. Revendo a história de vida da autora, percebemos que ela é uma heroína. Perdeu dois filhos, o marido, enfrentou a guerra judicial contra os assassinos da filha Daniela Perez e sempre se manteve na ativa. Escrevendo. Ao considerar tudo isso, Glória Perez é uma vencedora por não deixar se abater e continuar com o seu trabalho.
Talvez a luta da autora contra o câncer, que já está sendo tratada e está bem, a fez perder um pouco o rumo de Caminho das Índias. Bordões, cenas cansativas e dancinhas encheram a novela. Mas, agora na reta final, isso tudo pode mudar. Desfechos são sempre mais interessantes. O final feliz de uma novela nos preenche a alma, contra os finais infelizes de tanta burocracia, violência e a política de nosso País.
Não é fácil escrever mais de 40 páginas por dia e manter uma história por 203 capítulos. Talvez, isso teria que ser revisto. Se Caminho das Índias tivesse metade desses capítulos, a história seria mais ágil. E agilidade é o que as diferentes mídias estão oferecendo para nós. Assim, talvez seja hora de mudar alguns conceitos na mídia televisiva.
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