Flávio Ricco
Muito provavelmente nem o próprio Silvio Santos tem alguma certeza no que vai dar seu ataque à Record, tirando artistas, o diretor artístico e um autor de novelas da concorrente.
É bom usar de certa cautela nesse instante, porque, independentemente da forma como o dinheiro entra no caixa ou da situação financeira de ambas, na Record tudo parece mais fácil.
Ela agora possui poder de escolha na aquisição de novos formatos, algo que não acontecia no passado, e entrada facilitada nas principais distribuidoras. É a segunda palavra na compra dos grandes produtos.
Antes, todos perguntavam à Globo o que ela queria; em seguida, ao SBT e, por último, a todas as outras. Hoje, deixou de ser assim. A Record, já de algum tempo, tem tapete vermelho nas feiras internacionais. Está aí o caso de Ídolos, formato que ela conseguiu tirar do SBT.
Saberemos se a estratégia foi boa dentro de quatro ou cinco meses, analisando os rendimentos de cada uma e seus resultados de audiência e faturamento. Por enquanto, foram muitos tiros, mas todos no escuro, sem a certeza de que pelo menos um atinja o alvo.
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